Não ao fechamento das fábricas da Gerdau no Brasil

A empresa Gerdau anunciou em 27 de maio a "hibernação" fechamento das Unidades de Barão de Cocais (MG), Sete Lagoas (MG) e em Maracanaú (CE), alegando ser parte de sua reestruturação. Ou seja, anunciou que vai demitir cerca de 500 trabalhadores diretos, só em Barão de Cocais/MG sem contar os vários indiretos, empreiteiras, terceirizados, atingindo pais e mães de família.

Nesse mês de maio, a Gerdau completou 25 anos de empresa listada na Bolsa de Valores de Nova Iorque. Lá nos EUA, a conversa de "crise" do aço foi outra, onde o CEO da Gerdau Gustavo Werneck, afirmou: "É o melhor momento que a gente já viveu ao longo de 100 anos". Gustavo anunciou um lucro de R$ 2,8 bilhões de reais, repassou para os seus acionistas em média de 25 a 30% do seu lucro, cerca de R$ 192 milhões de reais em dividendos, e pretende investir R$ 7,5 bilhões no Brasil no próximo período, sendo metade na mineração e a outra metade nas metalúrgicas e siderúrgicas.

Este CEO é responsável por ter reduzido salários dos trabalhadores (as) impondo reajuste zero, retirando direitos e fechando plantas. A Gerdau mesmo com a queda do lucro no período da pandemia chegou a dobrar a produção de 3 anos atrás. Dinheiro não falta! O que falta é responsabilidade social, porque a ganância da família Gerdau não tem limites nem escrúpulos! Por isso, desde o final do ano passado, a Gerdau está utilizando o emprego destes trabalhadores (as) como "Bucha de canhão" para chantagear o Governo Federal para manter a redução dos impostos e sobretaxar a importação do aço da China.

Essa é a relação do Governo Lula e o patrão Gerdau contra os trabalhadores. A Gerdau fica mais rica com a ajuda de Lula e os trabalhadores ficam desempregados! Os governos ajudam a Gerdau a lucrar mais e mais, e não se importam que isso signifique descartar os trabalhadores (as).

As organizações da Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas repudiam o fechamento das Unidades de Barão de Cocais, Sete Lagoas (MG) e Maracanaú (CE), e exigem a imediata reabertura das unidades, manutenção dos 500 postos de trabalho e o cancelamento dos Comunicados de Desligamento.

Pedimos as organizações que enviem o texto acima como moção para os emails abaixo:

Empresa
Gustavo Werneck/CEO:
gustavo.werneck@gerdau.com.br
presidente@gerdau.com.br

Rafael Japur/VP e CEO:
rafael.japur@gerdau.com.br
vicepresidente@gerdau.com.br

pedro.bento@gerdau.com.br
marcos.goncalves@gerdau.com.br

gerdau@fsb.com.br
imprensamg@redecomunicacao.com

Maikel Luis Ribeiro Kirsch:
maikel.kirsch@gerdau.com.br

Governos: 
gabinetepessoal@presidencia.gov.br; ouvidoria@presidencia.gov.br; casacivil@presidência.gov.br; executiva.casacivil@presidencia.gov.br; vpr.gabinete@presidencia.gov.br; trabalhoeemprego@mte.gov.br; ouvidoria@mpt.mp.br; tarcisio.freitas@cgu.gov.br; dgi.protocolo@presidencia.gov.br; gabinetepessoal@presidencia.gov.br; secretariageral@governo.mg.gov.br; governador@governo.mg.gov.br

Com cópia:
secretaria@cspconlutas.org.br