
Sector aéreo: apelo sindical internacional
Solidaires (CM)
Como trabalhadores e ativistas sindicais do setor aéreo e aeroportuário, queremos antes de tudo enviar o nosso apoio e solidariedade internacionalista a todas as nossas colegas e nossos colegas que, apesar da emergência do coronavírus (Covid-19), são forçados a continuar trabalhando, muito mais e com a falta ou inadequação de dispositivos de segurança, colocando em risco a própria saúde e dos seus familiares, ao mesmo tempo, enviamos a nossa solidariedade a todas e todos, sobretudo os precarizados que, em razão desta crise, estão perdendo os postos de trabalho, sem salário.
Somos, absolutamente, conscientes desta forte crise que está vivendo o setor aéreo e aeroportuário, em razão da emergência sanitária (Covid-19), em que as companhias aéreas estão sendo forçadas (somente em plena crise) a cortar o operativo em até 95%. Desde o início da emergência, que teve seu primeiro surto na região de Wuhan na China, há redução de atividades, dispositivos de segurança (máscaras e luvas), até a reinvindicação pelo fechamento dos aeroportos ao tráfego comercial. Estivemos e continuamos a não sermos ouvidos, se hoje, tem uma forte diminuição do tráfego aéreo, é devido somente a demanda reduzida do mercado (venda de passagens) e não a uma política de bloqueio dos vôos comerciais para frear a difusão do vírus (Covid-19).
Em pleno respeito aos trabalhadores da saúde, como trabalhadores do setor aéreo-aeroportuário nos encontramos, desde o começo, trabalhando sem nenhuma proteção, em alguns casos com a proibição total do uso de máscara e luvas enquanto continuamos a ter contato direto com milhares de passageiros dentro dos aeroportos e dos aviões. Tudo isto é irresponsabilidade e é inaceitável, não serão novas disposições de leis, de vários governos, sobre o tema da saúde e da segurança, que grantirá a proteção da saúde dos trabalhadores e passageiros: somente um real bloqueio do tráfego comercial poderá garantir a proteção da saúde todos, assegurando somente os vôos de emergência (transporte alimentar, medicamentos, doentes, etc) e vôos para garantir o reagrupamento familiar e para retornar aos seus próprios países.
Claramente, a suspensão momentânea do tráfego aéreo, pela duração máxima da emergência sanitária, não deve ser paga pelas trabalhadoras e os trabalhadores do setor aéreo-aeroportuário, como também não deve ser paga pelos colegas do setor de suprimentos ( refeitório, limpeza, lojas, bares, etc), esta crise terá que ser paga por quem, há decadas, lucra com um setor em constante crescimento, que gera bilhões de euros em receitas todos os anos, dos quais apenas uma pequena parte chega aos trabalhadores. A crise deve ser paga pelos patrões e governos, que devem garantir estabilidade e salários plenos a todos os trabalhadores do setor, seja neste momento de plena crise, seja no momento em que se deverá decolar novamente.
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Não é o mercado que pode decidir!
Somos, absolutamente, conscientes desta forte crise que está vivendo o setor aéreo e aeroportuário, em razão da emergência sanitária (Covid-19), em que as companhias aéreas estão sendo forçadas (somente em plena crise) a cortar o operativo em até 95%. Desde o início da emergência, que teve seu primeiro surto na região de Wuhan na China, há redução de atividades, dispositivos de segurança (máscaras e luvas), até a reinvindicação pelo fechamento dos aeroportos ao tráfego comercial. Estivemos e continuamos a não sermos ouvidos, se hoje, tem uma forte diminuição do tráfego aéreo, é devido somente a demanda reduzida do mercado (venda de passagens) e não a uma política de bloqueio dos vôos comerciais para frear a difusão do vírus (Covid-19).
Não se pode continuar trabalhando!
Em pleno respeito aos trabalhadores da saúde, como trabalhadores do setor aéreo-aeroportuário nos encontramos, desde o começo, trabalhando sem nenhuma proteção, em alguns casos com a proibição total do uso de máscara e luvas enquanto continuamos a ter contato direto com milhares de passageiros dentro dos aeroportos e dos aviões. Tudo isto é irresponsabilidade e é inaceitável, não serão novas disposições de leis, de vários governos, sobre o tema da saúde e da segurança, que grantirá a proteção da saúde dos trabalhadores e passageiros: somente um real bloqueio do tráfego comercial poderá garantir a proteção da saúde todos, assegurando somente os vôos de emergência (transporte alimentar, medicamentos, doentes, etc) e vôos para garantir o reagrupamento familiar e para retornar aos seus próprios países.
Os trabalhadores não devem pagar pela crise
Claramente, a suspensão momentânea do tráfego aéreo, pela duração máxima da emergência sanitária, não deve ser paga pelas trabalhadoras e os trabalhadores do setor aéreo-aeroportuário, como também não deve ser paga pelos colegas do setor de suprimentos ( refeitório, limpeza, lojas, bares, etc), esta crise terá que ser paga por quem, há decadas, lucra com um setor em constante crescimento, que gera bilhões de euros em receitas todos os anos, dos quais apenas uma pequena parte chega aos trabalhadores. A crise deve ser paga pelos patrões e governos, que devem garantir estabilidade e salários plenos a todos os trabalhadores do setor, seja neste momento de plena crise, seja no momento em que se deverá decolar novamente.
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