
Dia Mundial da Saúde: nossos aplausos aos trabalhadores da saúde neste 7 de abril
CSP-Conlutas
Nesta terça-feira, 7 de abril, é o Dia Mundial da Saúde. Em todo o mundo haverá homenagens aos trabalhadores da saúde, com aplausos, e também exigiremos condições de trabalho, equipamentos de proteção e contratação imediata de mais profissionais.
A data tem significado especial quando são esses trabalhadores os que estão na linha de frente do combate à Convid-19. O mundo registra mais de 1 milhão de infectados pelo novo coronavírus e as mortes superam a marca de 50 mil pessoas, segundo um levantamento da Universidade John Hopkins.
As trabalhadoras e os trabalhadores da área da Saúde, chamados de heróis diariamente pela população em todo o mundo e desprezados pelos governos de modo geral, estão na linha de frente do combate à pandemia e são um dos setores mais afetados pelo coronavírus, justamente pela falta de condições adequadas de trabalho e pelo contato cotidiano com os infectados.
Para se ter uma ideia da exposição a que estão submetidos os funcionários da saúde, uma pessoa infectada com o novo coronavírus transmite o patógeno, em geral, para até três pessoas. Mas um paciente em atendimento em um hospital da cidade chinesa de Wuhan, por exemplo, passou o vírus para ao menos 14 profissionais de saúde antes mesmo de ter febre, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Na França, médicos foram à Justiça contra o governo sob a acusação de falhas no aumento da produção de máscaras. Na Espanha há protestos dos profissionais da saúde exigindo equipamentos de proteção. No Zimbábue, enfermeiros e médicos fizeram paralisações contra a falta de equipamentos de proteção, em meio à quarentena de três semanas adotada no país para tentar conter o avanço da pandemia.
O enfermeiro Paolo Miranda, da UTI (unidade de terapia intensiva) do único hospital de Cremona, na Lombardia, Itália, comenta à BBC da exaustão após turnos de 12 horas que estão sendo obrigados a fazer.
"Somos profissionais, mas estamos ficando exaustos. Hoje, sentimos que estamos nas trincheiras. Todos estão com medo."
No Brasil, só no início desse ano, o governo Bolsonaro, desviou 9 bilhões de reais dos hospitais para pagar bancos.
Os trabalhadores do setor da saúde vivem em um sistema caótico. Com o total desmonte do SUS (Sistema Único de Saúde), consequência de governos após governos, e trabalhando sob alto risco e pressão, agora enfrentam jornadas extenuantes por falta de profissionais, sofrem com a falta de falta de EPI’s (Equipamento de Proteção Individual) e testes para a própria categoria que está mais exposta e cuida dos pacientes.
A situação no mundo inteiro é absurda e precisamos mostrar nosso apoio e denunciar a situação.
Todo apoio às trabalhadoras e aos trabalhadores do setor de saúde que enfrentam a pandemia e os efeitos do capitalismo que não valoriza vidas, mas o lucro dos super ricos e poderosos.
Neste 7 de abril, é dia de assumirmos as principais bandeiras das trabalhadoras e trabalhadores da saúde e exigirmos imediatamente condições de trabalhos dignas e que os hospitais e unidades de saúde estejam sob controle desses trabalhadores.
A data tem significado especial quando são esses trabalhadores os que estão na linha de frente do combate à Convid-19. O mundo registra mais de 1 milhão de infectados pelo novo coronavírus e as mortes superam a marca de 50 mil pessoas, segundo um levantamento da Universidade John Hopkins.
As trabalhadoras e os trabalhadores da área da Saúde, chamados de heróis diariamente pela população em todo o mundo e desprezados pelos governos de modo geral, estão na linha de frente do combate à pandemia e são um dos setores mais afetados pelo coronavírus, justamente pela falta de condições adequadas de trabalho e pelo contato cotidiano com os infectados.
Para se ter uma ideia da exposição a que estão submetidos os funcionários da saúde, uma pessoa infectada com o novo coronavírus transmite o patógeno, em geral, para até três pessoas. Mas um paciente em atendimento em um hospital da cidade chinesa de Wuhan, por exemplo, passou o vírus para ao menos 14 profissionais de saúde antes mesmo de ter febre, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Na França, médicos foram à Justiça contra o governo sob a acusação de falhas no aumento da produção de máscaras. Na Espanha há protestos dos profissionais da saúde exigindo equipamentos de proteção. No Zimbábue, enfermeiros e médicos fizeram paralisações contra a falta de equipamentos de proteção, em meio à quarentena de três semanas adotada no país para tentar conter o avanço da pandemia.
O enfermeiro Paolo Miranda, da UTI (unidade de terapia intensiva) do único hospital de Cremona, na Lombardia, Itália, comenta à BBC da exaustão após turnos de 12 horas que estão sendo obrigados a fazer.
"Somos profissionais, mas estamos ficando exaustos. Hoje, sentimos que estamos nas trincheiras. Todos estão com medo."
No Brasil, só no início desse ano, o governo Bolsonaro, desviou 9 bilhões de reais dos hospitais para pagar bancos.
Os trabalhadores do setor da saúde vivem em um sistema caótico. Com o total desmonte do SUS (Sistema Único de Saúde), consequência de governos após governos, e trabalhando sob alto risco e pressão, agora enfrentam jornadas extenuantes por falta de profissionais, sofrem com a falta de falta de EPI’s (Equipamento de Proteção Individual) e testes para a própria categoria que está mais exposta e cuida dos pacientes.
A situação no mundo inteiro é absurda e precisamos mostrar nosso apoio e denunciar a situação.
Todo apoio às trabalhadoras e aos trabalhadores do setor de saúde que enfrentam a pandemia e os efeitos do capitalismo que não valoriza vidas, mas o lucro dos super ricos e poderosos.
Neste 7 de abril, é dia de assumirmos as principais bandeiras das trabalhadoras e trabalhadores da saúde e exigirmos imediatamente condições de trabalhos dignas e que os hospitais e unidades de saúde estejam sob controle desses trabalhadores.