Após demissões, metroviários vão pra cima na construção da mobilização unificada
O governo do estado de São Paulo, em uma manobra autoritária, ilegal e antissindical, demitiu 8 metroviários e suspendeu outro trabalhador na terça-feira (24).
As dispensas ocorreram após a categoria parar a cidade de São Paulo na greve contra as privatizações que ocorreu no dia 3 de outubro. A manifestação marcou a história recente dos trabalhadores paulistanos e contou com grande apoio da população.
Se o plano do governador Tarcísio de Freitas com as demissões era enfraquecer o movimento, o resultado é exatamente o inverso. Ao perseguir injustamente os lutadores, o governador, amigo e apoiador político de Bolsonaro, acabou jogando mais gasolina na fogueira.
Para a categoria, agora a tarefa é defender os demitidos, mas também derrotar a privatização que mexe diretamente com a vida de toda população.
Luta unificada
Os metroviários e metroviárias de São Paulo vão construir uma mobilização unificada! Esta é a resposta às recentes demissões realizadas contra a categoria e ao plano do governador Tarcísio de vender a Sabesp - estatal de distribuição de água,, o Metrô e a CPTM - sistema ferroviário.
O plano de lutas foi votado em assembleia, decidindo pela continuidade da luta em conjunto com os trabalhadores das demais empresas sob ameaça de privatização e os professores da rede estadual, categoria que se soma à mobilização.
Na próxima semana, uma nova assembleia será realizada para definir os próximos passos da luta.