Solidariedade sindical internacional com os trabalhadores em luta na França!

Em reunião em Barcelona entre 1 e 2 de abril de 2023, organizações sindicais de vários países europeus, CGT (Estado Espanhol), Co. Bas (Estado Espanhol), IAC (Catalunha), CATAC-CTS (Catalunha), CUB (Itália), Fronte di Lotta Non Austerity (Itália), UNICOBAS (Itália), COBAS (Itália), COBAS Sardegna (Sardenha), TIE (Alemanha), SUD Vaud (Suíça), SYNDIBASA (Suíça), STASA (Portugal), OZZ Inicjatywa Pracownicza (Polônia) e Union Syndicale Solidaires (França), saudaram a luta travada pelos trabalhadores e trabalhadoras na França contra a reforma previdenciária já há cerca de três meses.

Greves, manifestações e outras iniciativas propostas pelo movimento sindical têm permitido que o movimento social resista desde 19 de janeiro. A unidade sindical das organizações francesas tem sido um elemento importante do equilíbrio de poder contra o governo, que é a representação direta dos patrões, acionistas e capitalistas.

A ação direta dos trabalhadores, assalariados, aposentados e pensionistas, jovens estudantes, desempregados, permitiu enfrentar os capitalistas durante quase dois meses e criou uma situação de crise política no país, apesar da repressão e da violência policial. Também trouxe as reivindicações da classe trabalhadora, a exigência de igualdade de direitos, a aspiração a uma sociedade sem exploração capitalista e a opressão à luz das discussões entre o povo. Os movimentos sociais sempre escancaram o perfil antissocial da extrema-direita, expondo assim seus discursos demagógicos.

As organizações reafirmaram seu apoio à luta social na França, contra a lei que questiona os direitos à aposentadoria. Denunciam a violência do Estado contra aqueles que lutam: no movimento social pela previdência, mas também na luta feminista, na luta dos trabalhadores sem documentações (imigrantes) ou contra os manifestantes e manifestantes que se opõem ao projeto capitalista e anti-ambientalista das Mega-Bacias de irrigação..

Contra a violência policial a serviço dos capitalistas, contra as leis e acordos de regressão social, pelas demandas dos trabalhadores, pela emancipação social, o sindicalismo de luta deve fortalecer sua coordenação em nível internacional. O que está acontecendo hoje na França tem repercussões além das fronteiras deste país, portanto está ligado ao que aconteceu e acontecerá em outros países. Solidariedade sindical internacional com os trabalhadores em luta na França!