Sentença absurda não deterá a luta dos trabalhadores

O Comitê Nacional de Conflito dos Trabalhadores em Luta condena e rejeita a sentença injusta e infame de dezesseis (16) anos de prisão, emitida nesta terça-feira, 2 de agosto, pela juíza Grendy Alejandra Duque Carvajal contra Alcides Bracho, Alonso Meléndez, Emilio Negrín, Néstor Astudillo, Reynaldo Cortés e Gabriel Blanco.

Os seis ativistas sociais, que foram injustamente detidos em julho de 2022 por seu ativismo social e trabalhista em favor dos direitos humanos de todos os trabalhadores, não cometeram nenhum crime, mas, por ordem de Miraflores, foram acusados dos supostos crimes de associação para cometer um crime e conspiração. A juíza baseou sua sentença em um relatório anônimo de contra-inteligência, sem base legal, e em mensagens do Whaatsap obtidas ilegalmente de alguns dos telefones desses companheiros.

Nenhuma prova de crime foi apresentada pela Procuradoria Geral da República, uma instituição que se tornou uma perseguidora de líderes sindicais e trabalhadores que lutam pelos direitos trabalhistas e humanos.

Essa injustiça não é apenas contra esses seis trabalhadores, é também um perigo para toda a sociedade que exerce seu direito de protestar. Pedimos sua rejeição.

Expressamos nossa solidariedade aos seis companheiros excepcionalmente condenados, suas famílias e amigos próximos. Compartilhamos sua indignação e a transformaremos em mais luta até alcançarmos a liberdade de todos os presos políticos e a liberdade definitiva da Venezuela.

Caracas, 2 de agosto de 2023
O Comitê Nacional de Conflito dos Trabalhadores em Luta