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Contra os ajustes e outros ataques do governo Dilma e da oposição de direita, ato promete levar 20 mil às ruas neste 18/9

Contra os ajustes e outros ataques do governo Dilma e da oposição de direita, ato promete levar 20 mil às ruas neste 18/9

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CSP-Conlutas

Esta semana começou com mais um duro ataque do governo Dilma contra os trabalhadores.

Na tarde desta segunda-feira (14), cinco dias depois de o Brasil ter perdido o selo de bom pagador, os ministros Joaquim Levy, da Fazenda, e Nelson Barbosa, do Planejamento, lançaram o pacote de cortes que chegam ao valor de R$ 26 bilhões nas despesas, e que afeta a todos os trabalhadores e, em especial, aposentados e servidores públicos, além de elevar vários impostos e propor a volta da CPMF por quatro anos com alíquota de 0,2%.

Dilma demonstra que não há limites no confisco de mais direitos da classe trabalhadora, afetando a previdência e a folha de pagamentos, e prefere proteger banqueiros e empresários que abocanham grande parte do orçamento do governo ano após ano.

Contra mais esse pacote de maldades devemos intensificar as mobilizações dos trabalhadores, do funcionalismo e dos movimentos sociais organizados. No caso do funcionalismo público, este brutal ataque exige avançar na unidade e na luta.

A greve segue forte e precisa ser intensificada, para evitar o arrocho e a retirada de direitos dos trabalhadores.

“Além da volta da CPMF, o governo congelou os salários do funcionalismo federal, passando a reposição salarial miserável de 5,5% de janeiro-2016 para agosto-2016, o que significa um roubo de R$ 7 bilhões dos servidores. Além disso, vão cortar o abono permanência (isenção do pagamento do Plano de Seguridade Social do Servidor), que é concedido para o servidor que já atingiu idade e tempo para a aposentadoria, mas que ainda permanece na ativa”, ressalta Paulo Barela, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas e servidor público.

Saulo Arcangeli, da SEN da CSP-Conlutas e membro do Fórum de Entidades dos SPF’s, alerta também para outros duros ataques ao funcionalismo que, invariavelmente, refletem na vida de todos os trabalhadores, como a suspensão dos concursos públicos que deve retirar cerca de R$1,5 bi, “prejudicando serviços prestados a população e sucateando o serviço público como um todo”. Para Saulo, este novo pacote de maldades do governo, que será avaliado em reunião do Fórum dos SPF’s ainda nesta terça-feira (15), deve colocar as entidades do funcionalismo em posição ainda mais crítica e combativa. “Estes novos ataques serão avaliados pensando no conjunto dos trabalhadores e, especificamente entre os servidores, é bem possível que outras categorias, que estavam mobilizadas mas com paralisações parciais, entrem e fortaleçam a greve das demais categorias. Tendo em vista a indignação geral em todas as bases da categoria, a mobilização deve ampliar e ganhar mais peso”, pontua.

Além dos cortes no funcionalismo, do aumento da carga tributária e prejuízo na previdência, o corte de R$ 4,8 bilhões no programa Minha Casa Minha Vida prevê para este ano ainda uma diminuição drástica de vagas no setor da Construção Civil. Menos casas populares e empregos para o peão.

Todos/as à Marcha dos Trabalhadores e Trabalhadoras
Diante deste cenário ganha mais importância ainda a Marcha Nacional do Trabalhadores e Trabalhadoras do próximo dia 18 de setembro. Nesta data devem estar em greve também os trabalhadores dos correios. Milhares de trabalhadores de todo o país estarão em São Paulo. É hora de ir às ruas!

Mais informações: https://www.facebook.com/events/1484021301894892/

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