
Explocen em greve: Nem criminosos nem terroristas!
Solidaires (CM)
Desde segunda-feira, 13 de julho de 2020, os trabalhadores da Explocen C.A. (Equador) estão em greve, legal e pacífica, exigindo o cumprimento de seus direitos trabalhistas e o atendimento a uma série de reivindicações para a assinatura de novo contrato coletivo. Estabilidade no emprego, aumento salarial de usd 30, respeito pelos anos de trabalho, manutenção dos benefícios e denúncias de atos de corrupção são a base das reivindicações que tem sido negadas há 8 anos, sem que os dirigentes da empresa se dispusessem a apresentar nenhuma solução. E, ainda, em atitude desumana pelo contexto da pandemia do Covid-19, a Explocen ainda demitiu cinco trabalhadores de forma e sem indenização, apesar de terem servido a empresa por mais 25 anos.
Por esses motivos, coordenado pelo comitê de empregados, há 20 dias os trabalhadores entraram em greve por tempo indeterminado. Devido à emergência sanitária, a greve encontra formas de respeitar as medidas de biossegurança e realizam-se workshops de formação sobre medidas de prevenção contra a Covid-19, dentro e fora das instalações. Homens e mulheres assumem um papel de ajuda e empenho financeiro para o sustento da greve, além da troca sistemática de informação, com intensa divulgação de conteúdo via Facebook e Twitter, vital para o sucesso da greve.
Durante estas primeiras semanas de greve, mais de 50 trabalhadores e dirigentes sindicais permanecem dentro e fora da fábrica. Eles têm recebido constantes ameaças, perseguições e intimidações, bem como várias tentativas de despejo violento por parte da Polícia Nacional. As instalações da empresa, na rodovia Saquisilí-Poaló, na província de Cotopaxi, permanecem militarizadas e em permanente “estado de sítio”, segundo depoimentos e videos que circulam nas redes sociais. Veículos militares e caminhões se instalaram e a vigilância é realizada com drones, apesar das ações pacíficas e do quadro constitucional nacional e internacional que protege o direito à greve.
Tanto as centrais sindicais nacionais como os movimentos sociais, sindicais e as organizações voltadas para a defesa dos direitos humanos alertam os cidadãos e a sociedade civil sobre as perseguições e intimidações, e responsabilizam o Governo pela integridade dos trabalhadores em greve pacífica, denunciando as ações ilegais realizadas pela Polícia Nacional que, ilegalmente prepara operações nas primeiras horas da manhã cujas consequências podem ser trágicas.
A EXPLOCEN C.A. é uma empresa privada fundada em 1977 para fabricar, importar e comercializar explosivos para as indústrias de mineração, cimento, construção civil e exploração sísmica. São acionistas o Instituto de Seguridade Social das Forças Armadas (ISSFA) e a empresa norte-americana AUSTIN POWDER CO. Desde sua criação a Explocen tem se caracterizado pela exploração e pela ganancia atrás dolucro. Para os capitalistas tudo, para os trabalhadores nada.
A solidariedade da classe trabalhadora esteve sempre presente na greve, com apoio permanente dos diferentes setores sindicais e sociais, organizações, sindicatos, coletivos, o movimento indígena estendeu suas expressões de solidariedade e apoio a esta greve.
As organizações membros da Rede Sindical Internacional de Solidariedade e de Lutas apoiam a greve e as reivindicações dos trabalhadores da Explocen, e repudiam a repressão da polícia e do governo Equatoriano a favor dos patrões e contra os trabalhadores.
Todo apoio a greve dos trabalhadores da Explocen!
Pelo atendimento imediato das reivindicações sem nenhuma demissão!
Não a repressão! Lutar é um direito!
Por esses motivos, coordenado pelo comitê de empregados, há 20 dias os trabalhadores entraram em greve por tempo indeterminado. Devido à emergência sanitária, a greve encontra formas de respeitar as medidas de biossegurança e realizam-se workshops de formação sobre medidas de prevenção contra a Covid-19, dentro e fora das instalações. Homens e mulheres assumem um papel de ajuda e empenho financeiro para o sustento da greve, além da troca sistemática de informação, com intensa divulgação de conteúdo via Facebook e Twitter, vital para o sucesso da greve.
Durante estas primeiras semanas de greve, mais de 50 trabalhadores e dirigentes sindicais permanecem dentro e fora da fábrica. Eles têm recebido constantes ameaças, perseguições e intimidações, bem como várias tentativas de despejo violento por parte da Polícia Nacional. As instalações da empresa, na rodovia Saquisilí-Poaló, na província de Cotopaxi, permanecem militarizadas e em permanente “estado de sítio”, segundo depoimentos e videos que circulam nas redes sociais. Veículos militares e caminhões se instalaram e a vigilância é realizada com drones, apesar das ações pacíficas e do quadro constitucional nacional e internacional que protege o direito à greve.
Tanto as centrais sindicais nacionais como os movimentos sociais, sindicais e as organizações voltadas para a defesa dos direitos humanos alertam os cidadãos e a sociedade civil sobre as perseguições e intimidações, e responsabilizam o Governo pela integridade dos trabalhadores em greve pacífica, denunciando as ações ilegais realizadas pela Polícia Nacional que, ilegalmente prepara operações nas primeiras horas da manhã cujas consequências podem ser trágicas.
A EXPLOCEN C.A. é uma empresa privada fundada em 1977 para fabricar, importar e comercializar explosivos para as indústrias de mineração, cimento, construção civil e exploração sísmica. São acionistas o Instituto de Seguridade Social das Forças Armadas (ISSFA) e a empresa norte-americana AUSTIN POWDER CO. Desde sua criação a Explocen tem se caracterizado pela exploração e pela ganancia atrás dolucro. Para os capitalistas tudo, para os trabalhadores nada.
A solidariedade da classe trabalhadora esteve sempre presente na greve, com apoio permanente dos diferentes setores sindicais e sociais, organizações, sindicatos, coletivos, o movimento indígena estendeu suas expressões de solidariedade e apoio a esta greve.
As organizações membros da Rede Sindical Internacional de Solidariedade e de Lutas apoiam a greve e as reivindicações dos trabalhadores da Explocen, e repudiam a repressão da polícia e do governo Equatoriano a favor dos patrões e contra os trabalhadores.
Todo apoio a greve dos trabalhadores da Explocen!
Pelo atendimento imediato das reivindicações sem nenhuma demissão!
Não a repressão! Lutar é um direito!